¨Nascido para ampliar os conhecimentos dos brasileiros e portugueses sobre a cultura do vinho na Espanha.¨

D.O. Tierra del Vino de Zamora



A Comarca da "Tierra del vinho de Zamora" se encontra em Castilla y León entre as duas márgens do rio Duero em sua passagem pela provincia de Zamora, e percorrida de norte a sul pela romana “Vía de la Plata”.

Situada dentro do grande corredor do Duero, rio vitícolo espanhol por excelencia, compreende uma superficie de aproximadamente 1.800 Km. quadrados distribuidos entre de 61 localidadees, das quais 51 pertenecem a provincia de Zamora e 10 se encontram nos limites de Salamanca.

"Tierra del vinho de Zamora", tambem conhecida por "Tierra del vinho", é una figura de qualidade que comprende uma delimitação geográfica concreta e independente, dotada de una normativa própia que regula tanto o cultivo de seus vinhedos como a elaboração de seus vinhos.


Clima

O clima de "Tierra del vinho de Zamora" é continental, extremadamente árido, com invernos muito frios e verões secos e quentes. A temperatura média invernal não supera os 3º C. e a estival alcança os 23º C. As precipitações são escassas e sua média anual apenas atinge os 400 mm. a altitude média da comarca se sitúa sobre os 750 m. do nivel do mar.

O período livre de geadas e o período ativo médio de vegetação se situam em cento e noventa e duzentos e dez dias ao ano respectivamente.


Solo

"Tierra del vinho de Zamora" esta cruzada por múltiplos fluxos fluviais: Duero, Valderaduey, Guareña, Valparaíso, Ribera de Campeán... pelo que os seus solos tem um marcante carácter aluvial.
São solos profundos, pobres em materia orgânica, muito permeaveis e com variavel capacidade de retenção, predominando as frações de materias grossas e argilas.

Em profundidade todos são bastante argilosos, porém na superficie apresentam variedades, principalmente em função da altitude. Nas zonas de planice coasionalmente ha presença de areia nas frações radiculares é frequente, Nas zonas de ladeiras començam a aparecer granito triturado e nos altos predominam os “guijarros” (pedra arredondada pelo efeito da erosão do rio)..

Variedades

Tintas
Autorizadas:   Garnacha, Cabernet-Sauvignon
Preferentes:   Tempranillo

Brancas
Autorizadas:   Albillo, Palomino, Godello
Preferentes:   Malvasía, Moscatel de grano menudo, Verdejo

Densidade de plantação
Entre 800 e 4.500 cepas por hectáre

Produção máxima
variedades brancas: 10.000 Kg./Ha.
variedades tintas: 7.000 Kg./Ha.
Graduação mínimo na vendimia
11,5% Vol. para as variedadees tintas e 10,5% vol. para as variedades brancas

Produção de mosto
72 litros de vinho por cada 100 kilogramos de uva vendimiada

Normas para crianza

1.– O envelhecimento dos vinhos amparados pela Denominação de Origem «Tierra del vinho de Zamora» se realizará nas bodegas inscritas no Registro de Bodegas
2.– Poderão utilizar a indicação «Crianza» os vinhos tintos con um período mínimo de envelhecimento de 24 meses, contados a partir del 1 de novembro do ano de vendimia, de Os que ao menos 6 meses terão permanecido em barricas de madera de carvalho de capacidade máxima de 330 litros.

3.– Poderão utilizar a indicação «Reserva» os vinhos tintos com um período mínimo de envelhecimento de 36 meses, contados a partir de 1 de novembro do ano de vendimia, dos quais ao menos 12 meses em barricas de madera carvalho de capacidade máxima de 330 litros, e o resto emm garrafa.

4.– Poderão utilizar a indicação «Gran Reserva» os vinhos tintos com período mínimo de envelhecimento de 60 meses, dos quais ao menos 18 meses em carvalho e o resto em garrafa.

Tipos de vinho

a) «Branco»: elaborados a partir de 60% das variedadees brancas classificadas como principais.
b) «Clarete»: elaborado a partir de um mínimo de 30% de Tempranillo e um máximo de 40% das variedades classificadas como autorizadas.
c) «Rosado»: elaborado com no mínimo de 60% da variedade Tempranillo.
d) «Tinto»: elaborado a partir das variedades tintas, com no mínimo 75% de Tempranillo. Poderão ser submetidos a processos de envelhecimento.


1.– Será obrigatoria a indicação do ano da colheita no rótulo, ainda que não tenham sido submetidos a processos de envelhecimento.
2. Esta indicação se aplicará aos vinhos elaborados com uva recoletada no o ano que se mencione na indicação e que não tenham sido mesclados com vinho procedente de uvas de outras colheitas. Não obstante, a efeitos de corrigir características de vinhos de determinada colheita, se permitirá sua mescla com de outras, sempre que o volume de vinho da colheita a que se refiera na indicação tenha proporção mínima de 85%.
3. O rótulo poderá mencionar o nome da variedade de uva principal se o vinho é produzido a partir de 85% de mostos obtidos dessa variedade. Poderá se incluir o nome de duas variedades quando o vinho proceda na sua totalidade das duas, indicando se estas por ordem decrescente de importancia quantitativa.