¨Nascido para ampliar os conhecimentos dos brasileiros e portugueses sobre a cultura do vinho na Espanha.¨

D.O Arlanza

O Conselho Regulador da Denominacão de Origem ARLANZA tem duas funções principais.
Por um lado a promoção generica dos vinhos que se elaboram amparados por esta proteção. Esta função se desempenha mediante a apresentações, participação de feiras promocionais. A fim de mostrar as singularidades e qualidades dos vinhos aqui elaborados

Por outro lado esta o trabalho de controle e certificação. Este é realizado por um orgão de controle nomeado pelo Conselho Regulador. sua missão é a de comprovar o cumprlimiento dos requisitos establecidos no Regulamento.O objeto desse controle são os viticultores inscritos no registro de vinhedos e as bodegas tambem inscritas no registro

A través de rigorosos controles tanto nos vinhedos, pasando pelos métodos de elaboração e crianza e finalizando pelo o produto terminado; se certifica a qualidade e a origem destes vinhos de Arlanza.
O corpo do Conselho Regulador esta formado por 8 membros sendo 4 representantes do sector produtor e o resto do setor elaborador e emgarrafador.

História

A tradição vitivinícula da comarca de Arlanza se remonta o século X, dos que se conservam resenhas históricas da existencia de vinhedos nas mãos dos monasterios. Cabe destacar:

No século XII, o monastério de Santa María de Bujedo de Juarros adquiriu vinhedos na Ribera del Arlanza e do Duero para seu abastecimento, completando com vinhedos no Quintanilla de Agua.



A principios do século XX apareceu a filoxera, o que obrigou a destruição da totalidade do vinhedo existente e a sua replantação. No ano 1920 a reestruturação estava completa.

Até a metade do século XX, o vinhedo foi parte importante de todas as plantações existentes na comarca. A partir dos anos 50 , se produziu um forte êxodo rural na Comarca de Arlanza (como muitas outras zonas) devido a grande expansão industrial que demandava abundante mão de obra. Esta foi absorvida das zonas agrárias que não podiam competir com as condições de vida das áreas industriales.

Esta falta de mão de obra, unida a estrutura dos vinhedos, que em sua maioria estava formada por parcerias. As propriedades pequenas, marcos de plantação que imposibilitavam a utilização de maquinaria, variedades díspares e poco adaptadas, etc. obrigou o abandono paulatino dos mesmos, o que fez com que os agricultores fossem passando ao cultivo de cereal, muito mais protegido naquela época.

Em 1995 um grupo de entusiastas do vinho decidiu realizar as ações nescesárias para recuperar a tradição vitivinícula de Arlanza. Seus esforços se viram recompensados com reconhecimento por parte da Junta de Castilla y León de Denominação "Vino de la Tierra Ribera del Arlanza"
A partir desse momento se comença a trabalhar para recuperar o esplendor do sector vitivinículo da zona. Para isso se controlam as produções e elaborações já que estes sairão baixo o selo de proteção.

Fruto desse trabalho bem feito e do um reconhecimento crescente por parte do consumidor em 2007 se obtem reconhecimento da Denominação de Origem Arlanza.


Clima

Se pode considerar Mediterrâneo, menos fresco a leste, que varia perdendo humidade e ganhando temperatura a medida que se avança até o oeste. A Pluviometría, varia de 800 mm. na zona este, até os 500-600 mm. na zona oeste. Como fator limitante deve se considerar o risco de geladas na primavera. O período livre de geladas é de 6 a 8 meses. A duração média do período seco é de 2-3 meses na zona este, até 4 meses na zona oeste a temperatura mínima média do mes mais frío é de -10,3ºC No mês de janeiro, que é quando a planta esta no pleno repuoso invernal.


Solo

As características dos solos da zona são:
solos em geral profundos, com subsolo formado por rochas macias (solo calcário ).
O relevo é muito variado nas ondulações e ladeiras, nas quais se cultiva tradicionalmente o vinhedo, no terrenos saneados de ladeira onde não há problemas de excesso de humidade.
Ha abundancia de terrenos arenosos, silícos, graníticos e os formados por rochas calcárias. Em geral ha abundancia de terrenos onde os elementos grossos são abundantes. Estos podem ser ricos em carbonatos, rochas calcárias.
Normalmente não ha os limitantes por exceso de sais sódicas o cloruros.

A falta de materia orgânica é uma característica endémica dos solos desta zona, muito favoravel para a qualidade da vinha.
Os solos de tipo silícico, em geral aluviais, tem pH baixo (6-7), mas sem problemas de liberação de alumínio. Os sols calcários tem pH elevados (7,5-8), atuando o cal como um fator de qualidade, embora tenha que realizar se uma cuidadosa eleição do inxerto a se realizar.


Variedades

Despois de um estudo detalhado das variedades existentes na zona, e da adaptação e representatividade de cada una delas em relação a a comarca, se fixaram algumas variedades como as mais representativas e adaptadas:


Tinta del país, também chamada Tempranillo. Representa o 88,5 % do total cultivado.
Garnacha, variedade complementária dentro das tintas, é a segunda variedade mais reprsentativa com aproximadamente 4,5 % . Nesta zona pode apresentar problemas de maduração devido a altitude e o clima.
Mencía, outra das variedades complementarias tintas. Atualmente ha pouca superficie registrada, representando 0,5 % do total. Os vinhedos são velhos e não se esta realizando nenhuma plantação desta variedade.

Cabernet Sauvignón , variedade de origem francesa. Se utiliza mesclada com a Tinta del País nos vinhos destinados ao envelhcimento Cerca de 1 % Merlot, variedade tinta francesa. Boa adaptação a zona. Se utiliza para complementar os vinhos tintos. Cerca de 1,5 % da superficie Petit Verdot, variedade tinta. Boa adaptação a zona. Utilizada para a elaboração de vinhos tintos. Cerca de 1,5 % da superficie inscrita na D.O. Albillo variedade branca. Representa 2 % do total registrado. Se utiliza para a elaboração de brancos e rosados.Viura Também chamada Macabeo ou Tempranillo blanco. Representa 0,5% da superficie registrada Na actualidade se utiliza para a elaboração de vinhos brancos e rosado